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13 de outubro de 2020Em Elciego, no País Basco, fica nada mais, nada menos, que a Cidade do Vinho, o edifício encomendado pela Herederos del Marqués de Riscal ao arquiteto canadense Frank O. Gehry. Projetada em 2000 e inaugurada em 2006, integra os edifícios originais, entre eles uma adega equipada com tecnologia avançada, loja e um hotel cinco estrelas, que abarca, igualmente, um restaurante com uma estrela Michelin (do Chef Francis Paniego) e um Spa de enoterapia. Embora pareça um corpo estranho, o edifício futurista mostra-se bem integrado. As escolhas de cores e alguns materiais têm um significado. Por exemplo, a parte edificada, construída com pedra do arenito tradicional da região (calcário), fica virada para a vila de Elciego e a restante para as vinhas, sendo que a coloração das placas de aço e titânio representam as cores da marca: o rosa – as uvas e o vinho; o dourado – o arame que envolve as garrafas; e o cinza prata – a cápsula da garrafa. A adega original foi cuidadosamente recuperada de forma a manter as características iniciais, onde se destacam o conjunto de cubas de fermentação em carvalho “Allier”.
Nas instalações da Marqués de Riscal em Rioja-Alavesa, produzem-se 6 milhões de garrafas por ano de tintos e rosés (em Rueda fazem-se mais 4 milhões de brancos e 1,5 milhão de tintos, esses com a designação VT Castilla y León). Porém, na adega antiga recuperada, apenas se vinificam os topos de gama Finca Torrea e Barón de Chirel, além das edições especiais Marqués de Riscal 150 aniversário, e Frank Gehry Selection. São 200 mil garrafas, ou seja, pouco mais de 2% da produção de tintos.
No site da Rota de Vinhos Rioja Alavesa (rutadelvinoriojaalavesa.com) é possível encontrar diversos programas relacionados com os vinhos, produtores e localidades no seu perímetro (o que ver, onde ficar, onde comer, festividades). Dica para quando pudermos viajar.
Fonte: Revista Gula